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Ursula Jaeger Fonseca




Para todos!

Londres está aí ao alcance dos olhos e para além da pirotecnia e das exibições ímpares, é possível prever que a delegação brasileira estará muito aquém de suas potencialidades. Ímpares são o Cielo, como foram a Daiane e o pessoal da vela, do judô e do tênis de mesa. Haverá destaques nos esportes coletivos, com possibilidades imensas de medalhas no vôlei, no basquete e no futebol. E mais, talvez, no tênis de mesa e judô. Mas é pouco, muito pouco, muito pouco mesmo. 

Mas onde está o problema?


Martha Suplicy era a prefeita da Cidade de São Paulo e lá em meio a tantas demandas de uma cidade daquele tamanho, investiu na criação e construção do “CÉU”. Um grande centro de ensino ao mesmo tempo cultural, esportivo e comunitário. Salas de aula, teatro, ginásio de esportes, piscina olímpica, pracinha, áreas de recreação, locais para aprendizagem de música e concertos, pista atlética, campo de futebol, quadra de futsal, basquete e tênis. Tudo isso funcionando os sete dias da semana durante os doze meses do ano, com profissionais qualificados e habilitados. E onde estavam localizados os CEUs? Exatamente ali onde devem estar: nas zonas periféricas da cidade, onde as demandas de ensino, cultura, esporte e lazer são intensas. Os CEUs foram programados para atender da Educação Infantil ao Ensino Médio Profissionalizante.


Claro que o projeto da Martha foi polêmico, reuniu forças imensas contra ele, principalmente da oposição de direita (leia-se PMDB e PSDB), para quem é muito melhor que a inclusão continue sendo apenas um discurso sobre direitos. Política pública é outra história! Mas os CEUs foram construídos, e a população começou a ter acesso a inúmeras atividades impensáveis até então na vila; aprender violino, nadar de peito ou borboleta, assistir a uma peça de teatro, jogar tênis ou handball. 


Com a interrupção do Governo Popular e a eleição da oposição para a prefeitura de São Paulo, os CÉUs foram jogados ao léu, pois precisavam de investimentos constantes.

Este é o crime!

Nosso país padece de investimentos a longo prazo, seja nas esferas federal, estadual ou municipal, investimentos de estado, e não de governos, que se concretizem em políticas duradouras de incentivo ao esporte em todas suas manifestações, e em todas as comunidades.

Chega de tênis na classe média, futebol na periferia, e música clássica para os ricos. Nossas escolas devem e podem ser transformadas em grandes centros difusores de cultura, arte e esportes, ampliando, dessa forma, a própria qualidade do ensino. 

Professora Ursula 13400 - Vereadora

 

Bordignon 13 - Prefeito


                                EDUCAÇÃO, INCLUSÃO E TRANSFORMAÇÃO